Policíadas

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sábado, 28 de fevereiro de 2015

06 - A Unidade Nacional de Polícia

De repente, vindo do nada, inesperado, qual meteorito arremessado  partir dum cometa sem nome, na galáxia que nos envolvemos, aparece a estupefação: de todas as coisas importantes que há a fazer, o que importa é tirar dos braçais o emblema que identifica os comandos a que pertencemos. Qual diretiva da CEE em que impôs, na altura, a fruta normalizada, eis que apareceu o polícia normalizado: nada de etiquetas, de símbolos de especialidades, comandos de origem, nada. Somos a Unidade Nacional de Policia. Não perceber que é pela diferença e pela diversidade que conseguimos e podemos ser unidos, é não estar à altura dos acontecimentos. A diversidade faz a unidade. A matéria une-se e atrai-se porque é diferente; porque o igual se repele. Essa "imperativa" que nos obriga a sermos todos iguais, sendo nós diferentes, é ainda menos coerente do que aquela em que proibiu as tatuagens.
 
NOTA FINAL: teria sido (mais) bonito, ontem, na homenagem aos dois camaradas, em Lisboa, se nos pudéssemos ter reconhecido na unidade pela diversidade; termo-nos reconhecido como um todo nacional, mas sabendo que aqueles polícias eram de Vila Real, aqueles outros de Santarém e aqueles além de Viseu. Enfim...

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